terça-feira, 15 de agosto de 2017

OUTROS CONTOS

«Fim», conto poético por José Agostinho Baptista.

«Fim»
Poema de José Agostinho Baptista

1071- «FIM» 

faz-se tarde
e eu deixei de esperar-te.

todos os portos se fecham sobre mim
e a floresta adensa-se.

nenhuma clareira se abre à passagem dos
animais e do homem antigo.

são 4 horas na manhã de todos os relógios.

José Agostinho Baptista

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