terça-feira, 10 de março de 2015

OUTROS CONTOS

«Ar Livre», conto poético por Edmundo Bettencourt.

«Ar Livre»
Liberdade

441- «AR LIVRE»

Enquanto os elefantes pela floresta galopavam 
no fumo do seu peso, 
perto, lá andava ela nua a cavalgar o antílope, 
com uma asa direita outra caída. 
E a amazona seguia... 
e deixava a boca no sumo das laranjas. 
Os olhos verdes no mar. 
O corpo em a nuvem das alturas 
- a guardadora 
da sempre nova faísca incendiária! 

Edmundo Bettencourt

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